Stresse pós-traumático

O Rogério, nos primeiros anos de vida, não teve muita sorte. A sua família era pobre e, pior do que tudo, muito negligente.


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Um dia, as coisas complicaram-se e o Rogério, que ainda não tinha completado os quatro anos, foi severamente espancado. Teve mesmo que ser internado num hospital.


O Rogério, nos seus primeiros anos de vida, não teve muita sorte. A sua família era pobre e, pior do que tudo, muito negligente. Logo em pequeno as tareias eram frequentes. Pelos três anos o Rogério sentia um verdadeiro terror quando o pai, à noite, alcoolizado, entrava em casa. E a mãe não era melhor peça. Depois do jantar, sempre inadequado às necessidades de uma criança da sua idade, o Rogério tentava escapulir-se para um esconderijo onde ninguém desse com ele. Mas um dia, as coisas complicaram-se e o rapazola, que ainda não tinha completado os quatro anos foi severamente espancado. Teve mesmo de ser internado num hospital, com fraturas múltiplas.

A Comissão de Proteção de Menores atuou e o Rogério foi retirado da família biológica e entregue a uma família de acolhimento. Todavia, apesar de ser muito bem tratado por todos, foram notados comportamentos estranhos: quando alguém batia à porta ele pensava que era o pai e ficava lívido de medo; à noite, o sono era superficial e, amiúde, acordava subitamente para interromper um sonho com o pai. Muito preocupados, os pais de acolhimento levaram--no a um pedopsiquiatra que formulou um diagnóstico invulgar: perturbação de stresse pós-traumático.

iniciada uma intervenção psicológica, dita cognitivo-comportamental e, hoje, volvidos mais de 20 anos, o Rogério é um jovem adulto muito confiante. É feliz e frequenta o curso de Psicologia para, diz ele, ajudar crianças em risco …

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