Pais & Mães
Avós do século XXI
Terça, 26 Julho 2016 | Visto - 11526
Quatro casos de quem não se deixa envelhecer.
Destino: filhos
Segunda, 25 Julho 2016 | Visto - 25446
Nestas férias, dê aos seus filhos tempo de qualidade em quantidade. Leia as nossas sugestões que o vão ajudar!
Férias: reencontrar o essencial
Quinta, 21 Julho 2016 | Visto - 17008
O tempo de férias é um momento cíclico que abre a hipótese de grandes recomeços.
Mãe, ou melhor amiga?
Quinta, 23 Junho 2016 | Visto - 32091
A cumplicidade entre mães e filhos é natural. Mas é importante que a mãe não se esqueça do seu papel: ela é a mãe e não a melhor amiga.
As crises ajudam a crescer
Sexta, 15 Abril 2016 | Visto - 31881
O reinado dos príncipes e das princesas chegou ao fim?
Os pais também fazem birras
Sábado, 02 Abril 2016 | Visto - 20997
Temos direito a perder a paciência com as birras dos filhos e a ter as nossas também.
Mindfulness. Já ouviu falar?
Quarta, 02 Março 2016 | Visto - 24463
Os benefícios para as crianças são surpreendentes. Vale a pena parar e ler com atenção este artigo.
O filho único
Terça, 16 Fevereiro 2016 | Visto - 29253
Egoísta, desadaptado, com dificuldade em socializar e pouca resistência à frustração estão longe de corresponder à realidade...
Mães como nós: Sónia Tavares
Sexta, 05 Fevereiro 2016 | Visto - 20759
Há três anos a cantora descobriu o maior amor da sua vida, que tudo compensa. Em entrevista à Pais&filhos.
Mães como nós: Paula Lobo Antunes
Quarta, 13 Janeiro 2016 | Visto - 6502
Liberal, afetuosa, calma e brincalhona. É assim que a atriz desempenha o seu papel único de mãe, em entrevista à Pais&filhos.
Que mãe sonhava ser?
Paula Lobo Antunes: Nunca pensei nisso. Só sabia que queria ser mãe depois dos 36 anos. E assim foi.
Que coisas descobriu sobre a maternidade e de que ninguém lhe tinha falado?
PLA: Ninguém nos diz como é duro! Os primeiros dois meses são muito difíceis. E lembro-me de dizer à minha mãe e irmãs: “Porque não me avisaram?” As preocupações são constantes. Só depois de ser mãe é que percebi melhor a minha mãe e peço-lhe desculpa, desculpa (risos). A ginástica entre as pessoas que estão a educar também é difícil. O chegar a acordo exige muita paciência.
Em que é parecida com a sua mãe?
PLA: Sou uma mãe muito afetuosa, ternurenta, carinhosa. Estou sempre a devorar a Beatriz com beijinhos e abraços. Sou muito de colo e toque e essa forma de ser mãe, sei que aprendi com ela.
Com a maternidade, o que não mudou na sua vida?
PLA: A vontade de construir uma carreira continua a ter uma grande importância. Não mudou a minha vontade de querer sair e estar com os amigos e o gosto por viajar (levo-a para todo o lado). Não quero que mudem essas coisas pois são a minha essência. Não quero esquecer-me de mim!
E o que mudou em si?
PLA: Tornei-me uma pessoa mais terra a terra, mais tranquila e tolerante. Também ganhei vários medos, como o de voar sozinha. E tenho receio de as escolhas que estou a fazer não serem as certas. Mas sou uma pessoa mais feliz.
Ser mãe é…
PLA: Eu não sabia se queria ou não ser mãe, mas agora que sou acho que não existe nada igual. Ser-se mãe é um segredo que tem de ser desvendado pessoalmente por cada mulher. Assenta-nos muito na terra, é um pouco como ser a mãe-natureza. Quando olho para a Beatriz, penso “vieste de dentro de mim, como é que é possível?” É lindo. É algo que ninguém me tira!
O que mais gosta de fazer com ela e o que só faz “por obrigação”?
PLA: Gosto de brincar, dançar, fazer yoga, zumba. Sou daquelas mães que sobe ao escorrega, corre atrás dela, sujo-me, pinto... Agora, o pior é mesmo mudar a fralda e lavar os dentes... só quer comer a pasta!
Em que é que se revê na sua filha?
PLA: Ela é parecida comigo no afeto, na perseverança, na garra de querer fazer bem. Mas também é torta, muito teimosa, provocadora, dura de convencer e manhosa como eu!
Se pudesse enviar uma mensagem para si antes de ser mãe, qual seria?
PLA: Calma! Vai correr tudo bem!
Pequenas confidências, de mãe para mãe.
“A gravidez foi muito tranquila. Queria muito um parto natural, mas foi cesariana. Fiquei muito triste”.
“Trouxemos tudo o que tínhamos no hospital e montámos o estaminé exatamente igual em casa. Até perguntei: posso levar o berço? A cama dela já tinha passado por quatro pessoas. Nem tinha o quarto preparado quando ela nasceu…”
“Dei-lhe de mamar em exclusivo durante seis meses. Fartei-me de viajar e não tinha que levar nada! Mas, nos primeiros meses, caíam-me lágrimas de dor”.
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