Familia

Mães como nós: Paula Lobo Antunes

Escrito por Ana Sofia Rodrigues Quarta, 13 Janeiro 2016 12:31

Liberal, afetuosa, calma e brincalhona. É assim que a atriz desempenha o seu papel único de mãe, em entrevista à Pais&filhos.



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Que mãe sonhava ser?

Paula Lobo Antunes: Nunca pensei nisso. Só sabia que queria ser mãe depois dos 36 anos. E assim foi.


Que coisas descobriu sobre a maternidade e de que ninguém lhe tinha falado?

PLA: Ninguém nos diz como é duro! Os primeiros dois meses são muito difíceis. E lembro-me de dizer à minha mãe e irmãs: “Porque não me avisaram?” As preocupações são constantes. Só depois de ser mãe é que percebi melhor a minha mãe e peço-lhe desculpa, desculpa (risos). A ginástica entre as pessoas que estão a educar também é difícil. O chegar a acordo exige muita paciência.


Em que é parecida com a sua mãe?

PLA: Sou uma mãe muito afetuosa, ternurenta, carinhosa. Estou sempre a devorar a Beatriz com beijinhos e abraços. Sou muito de colo e toque e essa forma de ser mãe, sei que aprendi com ela.


Com a maternidade, o que não mudou na sua vida?

PLA: A vontade de construir uma carreira continua a ter uma grande importância. Não mudou a minha vontade de querer sair e estar com os amigos e o gosto por viajar (levo-a para todo o lado). Não quero que mudem essas coisas pois são a minha essência. Não quero esquecer-me de mim!


E o que mudou em si?

PLA: Tornei-me uma pessoa mais terra a terra, mais tranquila e tolerante. Também ganhei vários medos, como o de voar sozinha. E tenho receio de as escolhas que estou a fazer não serem as certas. Mas sou uma pessoa mais feliz.


Ser mãe é…

PLA: Eu não sabia se queria ou não ser mãe, mas agora que sou acho que não existe nada igual. Ser-se mãe é um segredo que tem de ser desvendado pessoalmente por cada mulher. Assenta-nos muito na terra, é um pouco como ser a mãe-natureza. Quando olho para a Beatriz, penso “vieste de dentro de mim, como é que é possível?” É lindo. É algo que ninguém me tira!


O que mais gosta de fazer com ela e o que só faz “por obrigação”?

PLA: Gosto de brincar, dançar, fazer yoga, zumba. Sou daquelas mães que sobe ao escorrega, corre atrás dela, sujo-me, pinto... Agora, o pior é mesmo mudar a fralda e lavar os dentes... só quer comer a pasta!


Em que é que se revê na sua filha?

PLA: Ela é parecida comigo no afeto, na perseverança, na garra de querer fazer bem. Mas também é torta, muito teimosa, provocadora, dura de convencer e manhosa como eu!


Se pudesse enviar uma mensagem para si antes de ser mãe, qual seria?

PLA: Calma! Vai correr tudo bem!


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Pequenas confidências, de mãe para mãe.

“A gravidez foi muito tranquila. Queria muito um parto natural, mas foi cesariana. Fiquei muito triste”.

“Trouxemos tudo o que tínhamos no hospital e montámos o estaminé exatamente igual em casa. Até perguntei: posso levar o berço? A cama dela já tinha passado por quatro pessoas. Nem tinha o quarto preparado quando ela nasceu…”

“Dei-lhe de mamar em exclusivo durante seis meses. Fartei-me de viajar e não tinha que levar nada! Mas, nos primeiros meses, caíam-me lágrimas de dor”.

 

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Editorial.

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